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Depressão pós-parto

As dificuldades, como a vivência do parto e as primeiras relações com o bebê, podem acarretar estados depressivos, idéias persecutórias, desejo de afastar-se, sensação de abandono. Estes sentimentos estão presentes em todos os casos, em maior ou menor grau. Quando são muito intensos, caracterizam-se pelo repúdio total ao bebê, a mãe não quer vê-lo, aterrorizase com ele, permanece triste, afastada, ausente. A sensação dominante é de haver perdido a própria personalidade, e, assim, ser uma mera escrava do bebê e do ambiente onde está. Pode, inclusive, ter a sensação de que tudo conspira contra ela. Define-se este conjunto de reações como Depressão Pós- Parto.

O marido e a família podem colaborar de modo eficiente. É importante que não deixem a parturiente sozinha com o bebê. Tais sensações tendem a amenizar e se transformam em carinho para com o filho, em alegria pelo seu processo e crescimento. Acredita-se que, por volta da terceira semana, a mulher já deva sentir-se mais integrada, e reconhecendo sua potencialidade em ser mãe. Se essa colaboração da família não for suficiente pode ser necessário a busca de alguma ajuda externa terapêutica. É interessante informar ao médico sobre qualquer tipo de alteração de comportamento que a mãe possa apresentar.