cropped-logo.gif

Presença do marido na sala do parto

Nos últimos tempos, a participação do marido na hora do parto tem sido incentivada por alguns especialistas. Essa prática tem como objetivo dar à gestante mais segurança e apoio psicológico, além de proporcionar uma maior integração do pai com esse momento mágico da vida do casal. Entretanto, é necessário que o casal saiba todos os detalhes que envolvem esse ato. Todas as maternidades só permitem a presença do marido se houver autorização prévia do médico. As gestantes que desejam a presença do marido, e caso ele esteja de acordo (a coação de qualquer uma das partes é proibida), deverão pegar a carta de autorização do obstetra.

O que o casal deve saber antes de decidir pela presença do pai na sala de parto

  • Que é necessária uma carta de autorização assinada pelo médico.
  • Que deverá comprometer-se a atender todas as orientações dadas pelo médico e pelos profissionais presentes naquele momento, tanto no centro obstétrico, como na sala de parto, bem como às solicitações do hospital.
  • Que precisa perguntar ao médico, se ele permite que o pai ande dentro da sala de parto. Caso o pai encoste em um espaço esterilizado pode causar uma infecção no pós-parto.
  • Que alguns estudos comprovam aumento da taxa de infecção hospitalar e cirúrgica, nos procedimentos acompanhados por membros estranhos a equipe, principalmente quando não estão habituados a freqüentar esses locais. Quanto maior o número de pessoas circulando na sala cirúrgica, maior será a dispersão de microorganismos e conseqüentemente, maiores as chances de infecções. Assim sendo, as comissões de infecção hospitalar, em geral, concordam com a limitação do número de pessoas presentes além daquelas que participam efetivamente do ato cirúrgico, para diminuir esse tipo de risco. Equipamentos fotográficos e filmadoras podem agravar ainda mais esse quadro.
  • Que no caso de mal-estar do acompanhante (marido), e isso acontece mesmo àqueles que se julgam “fortes”, calmos, “acostumados” e “preparados” para isso, está claro que ocorrerá, fatalmente, desconcentração e dispersão da equipe médica (obstetra, auxiliares, anestesista, pediatra, enfermeiras, etc), e conseqüentemente prejuízo da qualidade do atendimento, colocando em risco a saúde da paciente e do bebê.
  • Que a administração do hospital deverá ser solidária à presença e conduta do marido dentro do centro obstétrico e sala de parto. Que a autorização poderá ser revogada a qualquer instante.