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Parto “sem dor”

Até hoje nenhum método pode assegurar, com certeza, a supressão de qualquer dor durante o parto. Sabe-se que haverá sempre mulheres que desejam viver o nascimento do filho sem, entretanto, sentir a dor lancinante que provoca a expulsão da cabecinha do bebê. Hoje, com o desenvolvimento da psicoprofilaxia e da anestesia peridural, nenhuma paciente deve temer o desenrolar de um trabalho de parto.

A psicoprofilaxia compreende todo um processo no qual a paciente toma parte. A gestante participa, entendendo cada fase da evolução, das modificações e dos sintomas que aparecem na gravidez. Por meio dessa compreensão (que é um dos objetivos deste livro), realizada com auxílio do médico e pessoal competente, a paciente é incentivada a fazer uma boa dieta, exercícios físicos e respiratórios.

Dessa maneira, além de um bom pré-natal, pode-se ter certeza de que o período entre o início do trabalho de parto até, mais ou menos, 6 cm de dilatação, quando será instalada a anestesia peridural ou combinada (peridural + raqui) que torna a dor quase inexistente – será facilmente suportável pela paciente, provavelmente nem notada (a dilatação máxima é de 10 cm e é alcançada momentos antes do parto).

A psicoprofilaxia da maternidade visa educar a mente e o corpo da mulher para o ato da parturição.

O parto é um fenômeno natural, primitivamente indolor ou acompanhado de sensações dolorosas plenamente suportáveis. O círculo vicioso medotensão- dor é o responsável pelas queixas das pacientes.

O conhecimento, por parte das mulheres, da fisiologia da gestação e do parto, ou seja, “do desconhecido”, eleva o limiar da sensibilidade à dor. As gestantes são treinadas a fim de relaxarem o corpo durante a contração uterina, o que diminui a tensão e seus aspectos negativos.