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Testes de risco fetal

Teste triplo e quádruplo

  • Informa o risco gestacional para a Síndrome de Down, defeitos do tubo neural e outras anomalias fetais, sem a necessidade de realizar procedimentos invasivos.
  • Seleciona um grupo de alto risco para ser submetido a procedimentos diagnósticos.
  • Pode ser indicado para gestantes de todas as idades.

É um exame de sangue realizado entre 14a e 20a semanas de gestação que tem como objetivo detectar a possibilidade maior ou menor de a futura mamãe estar desenvolvendo um bebê com anomalias. Esse exame não define nem dá o diagnóstico do problema, mas seleciona a paciente de maior risco e apresenta a chance matemática de o recém-nascido apresentar deficiências, como, por exemplo, a Síndrome de Down, Síndrome de Edwards, Anencefalia, Encefalocele, Espinha Bífida, etc. Ele não substitui os exames diagnósticos (Vilo Corial, Amniocentese e Cordocentese), que comprovam com precisão a normalidade do feto, mas reforça as indicações.

O teste requer aproximadamente 10 ml de sangue da gestante. Esse material é distribuído em dois frascos e armazenado seguindo todas as técnicas de segurança. Esse exame deve ser realizado após 12 semanas de gestação, produzindo, no entanto, melhores resultados entre 14a e 20a semanas. Consiste na determinação dos níveis de alfafetoproteína, BHCG e estradiol no soro materno. Se os três estiverem normais, o risco de o feto ser anormal não aumenta. Caso um, dois ou os três sejam anormais, os riscos são considerados maiores. A Alfafetoproteína (AFP) é uma das proteínas produzidas pelo feto que passam para o sangue materno. O BHCG é um hormônio produzido pela placenta e o estradiol é um hormônio metabolizado por ela.

Quando o feto e a placenta têm cromossomos anormais, essas substâncias chegam ao sangue materno em quantidades alteradas, embora outras doenças maternas ou fetais possam também interferir na concentração desses componentes.

O resultado negativo significa que não há grande risco de gerar um bebê anormal, mas a certeza só é obtida com os testes diagnósticos mais específicos.

O Teste Quádruplo é a dosagem das 3 substâncias anteriores associada à inibina A, o que aumenta, ainda mais, a confiabilidade do teste.

PAPP-A – Proteína Plasmática A

Este exame tem a função semelhante ao exame anterior e é mais um critério para detectar a probabilidade de alteração cromossômica no feto. Deve ser realizado entre a 11ª e 14ª semanas de gestação.

Translucência Nucal

É natural que a maioria dos casais sintam-se ansiosos em relação à saúde do bebê. Felizmente, dispomos hoje de alguns exames não invasivos, que podem nos dar cerca de 80% de segurança de que o feto é saudável, sem a necessidade inicial da realização do cariótipo (retirada do líquido amniótico). A época ideal para realizar a medida da Translucência Nucal (TN) é entre a 11ª e 14ª semana de gestação. Esse exame é realizado com aparelho de ultrasom convencional, porém com médico habilitado com qualificação específica para este exame. É um exame de triagem de malformações, e consiste na medida de uma “preguinha” situada na região da nuca do feto. Quando essa medida está acima do valor esperado pode ser sugestivo de uma anomalia cromossômica (Síndrome de Down, por exemplo).

Entretanto, quando isso acontece, os casais não devem ficar muito alarmados, pois apenas 30% dos fetos com TN aumentada terão realmente algum problema. É importante salientar, também, que cerca de 0,5% de fetos normais podem apresentar TN aumentada. Assim, como este é um exame de probabilidades, quando essa medida está fora do normal, indica-se a amniocentese para, aí sim, determinar com certeza (100%) o cariótipo fetal.

Osso nasal

Estrutura que deve estar presente já no exame ultra-sonográfico do 1º trimestre (11-14 semanas). Sua ausência poderá estar relacionada a alterações cromossômicas.

Ducto venoso

O ducto venoso é um vaso sangüíneo que conecta a veia umbilical à veia cava inferior do feto, e é facilmente identificado através da dopplervelocimetria colorida. Atualmente, em conjunto com a medida da TN, tem-se mostrado de grande valia na triagem das malformações fetais, particularmente em relação às cardiopatias. Sua análise pode ser feita tanto no mesmo exame da TN, quanto no ultra-som morfológico.

Sabemos que, quando existe alteração da TN e do fluxo no Ducto Venoso, mesmo que o cariótipo do feto seja normal, existe 65% de probabilidade desse bebê ter algum problema cardíaco.

Assim sendo, ao ser observada qualquer alteração, é obrigatória a realização da ecocardiografia fetal.